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17 fevereiro 2012

Pleno do CNJ decide que o TRT6 pode descontar os dias parados da greve


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu ontem (14) pela legalidade da decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) de descontar, nos salários dos servidores, os dias parados durante greve realizada em outubro do ano passado. Por 8 votos a 6, a decisão foi proferida na análise do Pedido de Providências 0005713-97.2011.2.00.0000, protocolado pelo Sintrajuf/PE. Nele, a instituição contestava a legalidade da decisão do TRT6 e defendia o direito dos servidores de compensar, com o trabalho, dos dias parados.
Durante a sessão, o conselheiro Sílvio Luís Ferreira da Rocha, relator da matéria, submeteu ao plenário o seu voto, parcialmente favorável ao pleito do Sintrajuf. Para o relator, o TRT 6 deveria, antes de tomar qualquer decisão, ouvir a manifestação dos trabalhadores, com a opção deles pelo desconto dos dias parados ou pela compensação.
Após a leitura do relatório do conselheiro, houve a sustentação oral do advogado do Sintrajuf/PE, Francisco Vitório. Ele defendeu a legitimidade do pleito, contestou o argumento apresentado pelo TRT6, que havia judicializado a questão, e defendeu o direito de greve dos servidores. Para o advogado do sindicato, não poderia haver a determinação do corte de ponto antes de ser deflagrada a greve, pois isso estaria intimidando os servidores e não respeitando o que a constituição garante.
Em seguida, a União alegou que a compensação se tornou inócua, que os servidores não poderiam se utilizar dessa possibilidade para realizar greves. Sendo impossível para os tribunais administrar a situação, considerando a quantidade de greves e dias a compensar em todos os tribunais do País.
Venceu a divergência aberta pelo conselheiro Carlos Alberto Reis de Paula, contrário ao voto do relator. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia decidido que, na falta de regulamentação do Inciso VII do artigo 37 da Constituição Federal, que dispõe sobre o direito de greve no serviço público, aplica-se a Lei 7.783/1989, conhecida como aLei de Greve e que prevê a suspensão do contrato de trabalho dos grevistas. A decisão foi seguida pelo presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso; pela corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon; e pelos conselheiros Vasi Werner, Ney José de Freitas, José Lúcio Munhoz, Neves Amorim e Jefferson Kravchychyn.
Seguiram o voto do relator Sílvio Luís Ferreira da Rocha os conselheiros Fernando da Costa Tourinho Neto, Bruno Dantas, Jorge Hélio, Gilberto Martins e Marcelo Nobre. O conselheiro Wellington Cabral Saraiva, por sua vez, declarou-se impedido de participar da votação.
Para a presidente do Sintrajuf/PE Jaqueline Albuquerque "foi uma votação apertada. Por um voto haveria o empate. Mas, o corporativismo venceu novamente. Principalmente com o trabalho feito pelo presidente do TRT André Genn (presente na sessão), que articulou anteriormente com os conselheiros o voto contra, principalmente com àqueles que são ou já foram presidentes de tribunais".

Extraído de: Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal...  - 15 de Fevereiro de 2012

OAB/MA informa sobre vaga para membro substituto do TRE-MA


A pedido do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), desembargador Antônio Guerreiro Júnior, que oficiou à Presidência da OAB/MA para conhecimento dos advogados da Seccional, o presidente Mário Macieira comunica que será aberta vaga para membro substituto, na categoria jurista, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA).
 
 
O presidente da Seccional maranhense também informa que, embora a OAB/MA não formule lista para indicar nomes de advogados para ocupar vagas no TRE-MA, é importante divulgar a informação para atender à solicitação da Presidência do TJ-MA e também para levar o fato ao conhecimento dos advogados maranhenses.
 
A vaga para membro substituto do TRE-MA será aberta com o encerramento do primeiro biênio da advogada Rosimar Silva Guimarães Salgueiro, na data de 16/03 deste ano, conforme prever o artigo 7º do Regimento Interno do TJ-MA.
 

10 fevereiro 2012

Adotado rito abreviado em ADI sobre certidão negativa de débito trabalhista

Ministro decidiu aplicar o rito abreviado a fim de questionar a exigência da recém-criada CNDT.

Por considerar relevante a matéria, o ministro Dias Toffoli decidiu aplicar o rito abreviado para a tramitação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4716, ajuizada no Supremo Tribunal Federal pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para questionar a exigência da recém-criada Certidão Negativa de Débito Trabalhista (CNDT).
O centro da questão está na Lei 12.440/2011, que acrescentou dispositivos à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para instituir o documento, e alterou a Lei das Licitações (Lei 8.666/93) para tornar obrigatória a apresentação da CNDT nos processos licitatórios. Para a CNI, a norma afrontaria diversos princípios constitucionais, como o da isonomia, do contraditório e da ampla defesa, da necessidade de licitação pública e da concorrência e livre iniciativa.

Pelo rito abreviado, previsto no artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/99), a matéria não passa pela análise do pedido de liminar, sendo resolvida diretamente em seu mérito.
Em seu despacho, o ministro Dias Toffoli solicita informações às partes e, na sequência, abre vista pelo prazo de cinco dias, sucessivos, ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da República.


Fonte | STF - Sexta Feira, 10 de Fevereiro de 2012

Juros para compra de veículo não deve ultrapassar 12%

Juiz declarou nula toda e qualquer cláusula do contrato de arrendamento mercantil firmado entre um banco e uma cliente com juros acima de 12%.

O juiz da 2ª Vara Cível de Natal, Paulo Sérgio Lima, declarou nula toda e qualquer cláusula do contrato de arrendamento mercantil firmado entre um banco e uma cliente, no que diz respeito a estipulação de juros acima de 12% ao ano. Ele incluiu ainda a proibição de anatocismo (juro cobrado sobre juros vencidos não pagos e que são tidos por incorporados ao capital desde o dia do vencimento), salvo a capitalização anual.
O processo foi interposto por uma cliente que alegou, em suma, que em 02/12/2009 celebrou com a empresa um contrato de arrendamento mercantil, para aquisição do automóvel de marca/modelo Fiato Doblo, tomando empréstimo no valor de R$ 41.229,12, para pagamento em 48 prestações mensais de R$ 850,14.
Ela declarou, entre outras coisas, que os encargos cobrados pela empresa vem acarretando prejuízos para a sua manutenção própria e de sua família e pediu a revisão contratual e consequente deferimento quanto ao pedido de antecipação de tutela para que o automóvel seja mantido em sua posse, além de autorizar a consignação em pagamento e abstenção do réu em incluir seus dados nos órgãos de restrição ao crédito.

O juiz deferiu o pedido e enfatizou que em caso de descumprimento a empresa está sujeita à multa de R$ 500 por cada dia.
Processo nº 0116038-80.2011.8.20.0001




Fonte | TJRN - Sexta Feira, 10 de Fevereiro de 2012

MPF/MS: Anatel deve instalar orelhões em comunidades isoladas no Pantanal

Falta de comunicação põe em risco a vida de mais de 600 ribeirinhos.

O Ministério Público Federal (MPF) em Corumbá, município localizado no Pantanal de Mato Grosso do Sul, ingressou com ação na Justiça Federal para garantir o acesso à comunicação aos ribeirinhos das comunidades tradicionais da Barra do São Lourenço e Paraguai-Mirim, distantes, respectivamente, 240 e 180 km de Corumbá. Segundo dados do IBGE, 641 pessoas vivem isoladas na região, acessível apenas de barco.
A ação requer que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Empresa Brasileira de Telecomunicações (Embratel) sejam obrigadas a instalar telefones públicos nas comunidades. O Ministério Público Federal sustenta que as condições peculiares da região devem ser consideradas pelo órgão, sob pena de colocar em risco a vida dos ribeirinhos.
Em 2010, vistoria técnica realizada pela Anatel, a pedido do Ministério Público Federal, concluiu pela não instalação dos orelhões, com o argumento de que as comunidades não poderiam ser classificadas como “localidades”, pois suas casas eram distantes mais de 50 metros entre si. O Ministério Público Federal sustenta, contudo, que a conclusão da agência seria distinta caso a vistoria fosse realizada em época de cheia, já que as áreas alagadas não devem ser consideradas na medição da distância entre as residências, segundo os regulamentos da própria agência, o que resultaria na continuidade urbana da área.
Além disso, a legislação brasileira define que localidades com mais de 100 habitantes devem ser abrangidas pelo serviço de telefonia pública. Levantamento do IBGE apontou que a comunidade da Barra do São Lourenço possui 244 moradores e Paraguai-Mirim, 397. E mais, as duas comunidades possuem escolas rurais que devem contar com orelhões instalados para seu adequado funcionamento, hipótese prevista nos regulamentos da Anatel.
Riscos - A falta de comunicação com a sociedade envolvente constitui clara violação a direitos constitucionais. Para o procurador da República Wilson Rocha Assis, “as comunidades estão isoladas no Pantanal, totalmente privadas de comunicação e acesso a serviços públicos essenciais. Essa ausência de comunicação viola o direito constitucionalmente assegurado à informação, à vida e à saúde”.
A região possui altos índices de acidentes com animais selvagens, e a única forma de comunicação é um telefone público distante 50 km das comunidades, na região de Porto Índio. O trajeto só é possível através do rio Paraguai. A embarcação a remo é o principal meio de transporte da população ribeirinha, sendo necessárias 20 horas até alcançar o telefone público mais próximo.
O MPF solicita à Justiça que o pedido seja atendido liminarmente, já que a falta de comunicação expõe os moradores a danos irreparáveis. Em caso de descumprimento de decisão judicial, o Ministério Público requer o estabelecimento de multa semanal de R$ 1 mil, a ser revertida em prol das comunidades.
 Processo nº 0000120-34.2012.403.6004

Fonte | MPF - Sexta Feira, 10 de Fevereiro de 2012

Governo publica regras de linha de crédito do FGTS

Novas normas permitem a utilização de recursos do FGTS para a reforma da casa própria.

As normas que permitem a utilização de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a reforma da casa própria foram publicadas sexta-feira (10/02/2012) no Diário Oficial da União. A medida foi anunciada no início de janeiro após a aprovação pelo Conselho Curador do Fundo.
A linha de crédito, voltada para reforma e ampliação de imóveis residenciais, é de até R$ 20 mil por pessoa. Os recursos poderão ser usados também para a aquisição de materiais específicos como de aquecimento solar, hidrômetros e equipamentos que melhorem a sensibilidade das pessoas com necessidades especiais.
De acordo com dados do governo, 33 milhões de brasileiros com carteira assinada que recolhem recursos ao FGTS terão direito a essa nova linha de crédito, mediante empréstimo a ser concedido pelos bancos, especialmente a Caixa Econômica Federal. O imóvel do interessado não pode ter valor de mercado acima de R$ 500 mil.


Fonte | Agência Brasil - Sexta Feira, 10 de Fevereiro de 2012

Banco pagará dano moral coletivo por manter caixa preferencial em segundo andar de agência

Banco deverá indenizar coletivamente seus clientes em R$ 50 mil por conta de uma agência acessível apenas por escadaria, submetendo os clientes ao desgaste.


O Banco Itaú terá de pagar dano moral coletivo por manter caixa de atendimento preferencial somente no segundo andar de uma agência bancária em Cabo Frio (RJ), acessível apenas por escadaria de 23 degraus. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação de R$ 50 mil porque considerou desarrazoado submeter a tal desgaste quem já possui dificuldade de locomoção.

A ação civil foi ajuizada pelo Ministério Público fluminense, que teve êxito na demanda logo em primeira instância. A condenação, arbitrada pelo juiz em R$ 150 mil, foi reduzida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para R$ 50 mil. O tribunal reconheceu a legitimidade do MP para atuar na defesa dos direitos difusos e coletivos, que se caracterizam como direitos transindividuais, de natureza indivisível, assim como dos interesses ou direitos individuais homogêneos, decorrentes de origem comum.

Mas o Itaú ainda recorreu ao STJ, alegando que não seria possível a condenação porque a demanda é coletiva e, portanto, transindividual, o que seria incompatível com a noção de abalo moral, essencial à caracterização da responsabilidade civil nesses casos.

Sofrimento e intranquilidade

O relator, ministro Massami Uyeda, destacou que, embora o Código de Defesa do Consumidor (CDC) admita a indenização por danos morais coletivos e difusos, não é qualquer atentado aos interesses dos consumidores que pode acarretar esse tipo de dano, resultando na responsabilidade civil.

“É preciso que o fato transgressor seja de razoável significância e transborde os limites da tolerabilidade. Ele deve ser grave o suficiente para produzir verdadeiros sofrimentos, intranquilidade social e alterações relevantes na ordem extrapatrimonial coletiva”, esclareceu o relator.

Para o ministro Uyeda, este é o caso dos autos. Ele afirmou não ser razoável submeter aqueles que já possuem dificuldades de locomoção (idosos, deficientes físicos, gestantes) à situação desgastante de subir 23 degraus de escada para acessar um caixa preferencial. O ministro destacou que a agência tinha condições de propiciar melhor forma de atendimento.

O valor da condenação por dano moral coletivo é revertido para o fundo estadual previsto na Lei da Ação Civil Pública (Lei 7.347/85).



Fonte | STJ - Sexta Feira, 10 de Fevereiro de 2012

Convites para III Baile de Carnaval do Advogado já estão disponíveis na Tesouraria da OAB/MA

A alegria e a descontração, presentes em todas as edições do Baile de Carnaval do Advogado marcarão presença também na terceira versão da festa especialmente preparada para os advogados, advogadas, familiares e amigos da classe. A OAB/MA já disponibilizou os convites aos advogados e advogadas maranhenses, que quitaram suas anuidades de 2012. O baile acontece na próxima quinta-feira (16/02), às 21h, no Espaço Renascença.                                               
 

Os convites, que dão direito a um acompanhante, já estão sendo adquiridos na Tesouraria, na sede da Ordem dos Advogados, no Calhau. Segundo o tesoureiro Valdenio Caminha, convidados poderão comprar o ingresso por R$ 50,00 reais. “Crianças menores de 12 anos terão que estar devidamente acompanhadas de seus responsáveis”, informa.

A animação do III Baile de Carnaval do Advogado ficará por conta da dupla de sucesso, Alê Muniz e Luciana Simões e da Banda Sambaceuma. Além disso, a Seccional Maranhense proporcionará aos participantes, gratuitamente, cervejas, refrigerante, água e salgadinhos.

Para a advogada Fernanda Sousa Belfort, que participou do baile na edição de 2011, a festa é uma maneira de agregar as pessoas e de fortalecimento também da classe dos advogados. Nas edições de 2010 e 2011, a festa foi sucesso total de público, com a presença de mais de 1.500 pessoas.

OAB/MA convoca representantes de times para reunião na terça-feira sobre III Campeonato de Futebol

 Comissão de Eventos e Comunicação Estratégica da OAB/MA está convidando os representantes dos times que estão se formando para disputar o III Campeonato de Futebol dos Advogados e aqueles que desejam participar do torneio, mas que não têm ainda equipe, para uma reunião na próxima terça-feira (14/02), às 18h30h, na sede da entidade, no Calhau.

O encontro objetiva congregar os advogados interessados em participar da competição e dar a todos, situação de igualdade na disputa, além de proporcionar um entrosamento com os representantes das equipes que ainda estão incompletas. A reunião terá ainda a participação de representantes da Caixa de Assistência dos Advogados do Maranhão (CAA), parceira da OAB/MA na promoção do Campeonato e da Comissão Especial de Direito Desportivo da Seccional.

COMPETIÇÃO - O Campeonato de Futebol dos Advogados terá início dia 03/03 (sábado), na sede da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), localizada na avenida dos Holandeses, S/N, Calhau. As inscric?o~es para a competição podera~o se efetuadas ate? às 18h do dia 29/02/2012 (quarta-feira). A competição visa incrementar a pra?tica de futebol no Maranha~o e promover a integrac?a~o entre as equipes participantes, tendo ainda como finalidade a consequ?ente ida ao Campeonato Brasileiro de Futebol de Advogados.

Para fazer a inscrição, os interessados devem entregar requerimento e a lista com os nomes dos atletas que, por sua vez, deverão estar com inscrição ativa na OAB/MA e a anuidade de 2012 quitada. A documentação poderá ser encaminhada também através do fax: (98)21075435. No dia 02/03, a partir das 18h, A Seccional promoverá o Congresso Técnico, evento que acontecerá na sede da Ordem, no Calhau. Durante o evento, será definida a tabela dos jogos. A duração de cada jogo será de 60 minutos, divididos em dois períodos de 25 minutos, com intervalo de 10 minutos, para todas as fases do disputa.

A taxa de inscrição será de apenas R$ 200,00 por equipe, a fim de pagar as despesas de locação do campo. Cada equipe poderá inscrever até 18 atletas/advogados inscritos regularmente na OAB/MA, sendo vetada a participação de estagiários de Direito. Os jogos serão realizados com oito jogadores de linha e mais um goleiro, totalizando nove jogadores.

03 fevereiro 2012

CONVITE

CONVITE


          Os Presidentes Mário de Andrade Macieira e Vandir B. B Fialho Junior têm a honra de convidarem Vossa Excelência para a inauguração das salas dos advogados da Delegacia Regional de Imperatriz que ocorrerá dia 03/02/2012 ás 10:00 horas, para sala dos advogados no Forum de João Lisboa ás 15:00 horas e para a sala dos advogados na Justiça Federal que ocorrerá ás 17:00 horas.


Ficaremos muito feliz em contar com sua presença.

ATT,
Dr Vandir B. B. Fialho Júnior
Presidente
OAB/MA Subseção Imperatriz
(99) 3525-9666
Fax: (99) 3525-3157

Comissão de Direitos Humanos realiza Coletiva de Imprensa para denunciar caso de violência contra estagiário de Direito


O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Luís Antônio Pedrosa (FOTO), estará nesta segunda (23/01), às 15h, no auditório da Seccional Maranhense da Ordem para falar sobre o caso de violência contra o estagiário de Direito, Angelo Rios Calmon, que foi espancado e torturado pelo Serviço Velado da Polícia Militar. O fato aconteceu no dia 18/01. A vítima fez a ocorrência da agressão no Quartel da PMMA, onde também reconheceu três policiais através de um almanaque que contém fotos e dados dos policiais do serviço velado
 
ENTENDA O CASO - O estagiário estava na residência da Sra. Anazilda, localizada na rua Nossa Senhora da Luz, Nº 16, João de Deus, quando foi informado pela proprietária da residência de que havia um indivíduo querendo falar com o dono do automóvel de sua propriedade. Ele se dirigiu até a porta quando foi indagado por indivíduo de quem pertencia o referido veículo L200, azul, que ali estava estacionado. Temendo que fosse um assalto, questionou o motivo da pergunta, quando foi informado que havia uma denúncia de que o proprietário do veículo era traficante e portava drogas no interior do automóvel. Diante de tal informação, ele se identificou como dono do automóvel e negou as acusações, momento este em que o indivíduo que lhe abordara pediu a chave do carro para fazer uma revista. 
O estagiário então informou que não daria a chave do automóvel, portanto abriria o mesmo após ver algum documento que identificasse aquele indivíduo como policial. Foi então que lhe foi mostrado uma carteira funcional da PMMA em que a vítima só chegou a ler a graduação “Soldado”. Aproximou-se, então, um segundo homem já lhe algemando e dando uma cotovelada no seu estômago, iniciando  uma série de agressões contra a vítima tais como: socos, tapas e empurrões, além de ser insultado de “marginal, vagabundo, e traficante” durante todo o ato.
 
 
Contatos:
 
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Antônio Pedrosa: (98) 8122-66-66
 
Núcleo de Comunicação da OAB/MA: (98) 2107-5407

Inscrições para III Campeonato de Futebol dos Advogados do Maranhão podem ser feitas até fevereiro


O III Campeonato de Futebol dos Advogados do Maranhão, promovido pela Seccional maranhense da OAB e pela CAA, terá seu início dia 03/03, um sábado, na sede da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB). As inscric?o~es para a competição podera~o se efetuadas ate? às 18h do dia 29/02/2012 (quarta-feira).
 
Organizado pela Comissão Especial de Direito Desportivo da OAB/MA, o campeonato visa incrementar a pra?tica de futebol no Maranha~o e promover a integrac?a~o entre as equipes participantes, tendo ainda como finalidade a consequ?ente ida ao Campeonato Brasileiro de Futebol de Advogados.
 
De acordo com o regulamento da competição, o Campeonato acontecerá no peri?odo de 03/03 a 21/04/2012. Para fazer a inscrição, os interessados devem entregar requerimento e a lista com os nomes dos atletas que, por sua vez, deverão estar com inscrição ativa na OAB/MA e quites com suas obrigações perante a Seccional. A documentação poderá ser encaminhada também através do fax: (98)21075435.
Antes do início do III Campeonato, a OAB/MA promoverá o Congresso Técnico que acontecerá no dia 02/03/20121 ás 18h, na sede da Seccional. Durante o evento, será definida a tabela dos jogos. A duração de cada jogo será de 60 minutos divididos em dois períodos de 25 minutos, com intervalo de 10 minutos, para todas as fases do disputa.
 
A taxa de inscrição será de apenas R$ 200,00 por equipe, a fim de pagar as despesas de locação do campo. Cada equipe poderá inscrever até 18 atletas/advogados inscritos regularmente na OAB-MA, sendo vetada a participação de estagiários de direito, sendo que os jogos serão com oito jogadores de linha e mais um goleiro, totalizando nove jogadores.
 
Cada equipe deverá ter, obrigatoriamente, três advogados a partir de 40 anos de idade até o dia 31/12/2012. A identificação e a participação do atleta no campeonato ficarão condicionadas a apresentação de documento de identidade profissional expedido pela OAB-MA.
 
PREMIAÇÃO – Serão premiadas as três primeiras equipes, o artilheiro e o melhor goleiro, que será definido entre as quatro equipes finalistas, e que deverá ser o que tiver a menor média de gols sofridos por partida durante o Campeonato.

Preso jovem acusado de matar advogada Geysa Rocha Pires. OAB/MA vai atuar como assistente na acusação


O jovem acusado de matar a advogada maranhense Geysa Rocha Pires, Thiago de Sousa, de 26 anos, foi preso no Posto da Policia Rodoviária em Piquiá, região do município de Açailandia. Ele vinha sendo procurado pela polícia desde o final do ano passado, quando sua prisão foi decretada.
 
O CRIME - A policia ainda tentou prendê-lo em uma fazenda em Lago da Pedra, mas o mesmo conseguiu fugir em uma camionete que, posteriormente, facilitou sua identificação no posto policial. Thiago e sua namorada Vanessa Matos, de 20 anos, foram apontados como os autores do crime. A advogada foi encontrada morta sem os documentos e seu carro, tipo Corsa Hatch, de cor preta e de placa NHL-2808, com perfurações de faca na área do pescoço e tórax na praia de Panaquatira, em São José de Ribamar, no dia 20 de novembro do ano passado. Ela trabalhava em um escritório de advocacia, que presta serviços terceirizados para a Companhia Energética do Maranhão (Cemar).
 
OAB NA ACUSAÇÃO - Assim que foi informado da prisão do acusado, o presidente da OAB/MA, Mário Macieira, declarou que, embora seja respeitado o direito de defesa, que é constitucional, e a ampla liberdade de exercício profissional do advogado de Thiago Sousa, a Seccional maranhense já está posicionada a favor da acusação. Na semana passada, Mário Macieira, acompanhado do tesoureiro Valdênio Caminha, entregou pessoalmente um requerimento à juíza de Direito da 2ª Vara da Comarca de São José de Ribamar, Teresa Cristina de Carvalho Pereira Mendes, solicitando o ingresso da Seccional maranhense, na condição de assistente, na investigação preliminar do assassinato da advogada Geysa Rocha Pires. A condição de assistente possibilita o acompanhamento do caso, a intervenção, o comparecimento às audiências, quando o caso for considerado como de “interesse jurídico relevante”, por terceiros, no caso a OAB do Maranhão.

Presidente da OAB/MA defende preservação das funções do CNJ para transparência dos atos do Judiciário


Durante entrevista concedida, nesta terça-feira (10/01) à equipe de reportagem do jornal O Imparcial, sobre a competência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para processar e julgar questões ético-disciplinares envolvendomagistrados, o presidente da Seccional Maranhão da Ordem dos Advogados do Brasil, Mário Macieira, ratificou a posição da OAB em defesa do poder de investigação do CNJ de casos que envolvam magistrados e desembargadores. Essa atribuição do Conselho é contestada em uma ação movida no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Associação de Magistrados do Brasil (AMB).
 
Macieira entende que o CNJ, criado em 2005, dentro da Emenda Constitucional 45, veio para dar maior transparência à administração e gestão do Poder Judiciário. “Antes, o judiciário era tido como uma “caixa preta” e o poder disciplinador das Corregedorias Gerais de Justiça dos Tribunais era muito frágil. Com a criação do Conselho, o Judiciário abriu-se para a democratização e a fiscalizaçãoefetiva contra atos indevidos de juízes”, afirmou.
 
Ele disse que a preservação das amplas funções do CNJ éfundamental para o Judiciário continuar com o processo detransparência pública de seus atos e avanços trazidos com a criação do Conselho. “É preciso lembrar sempre que em uma sociedade democrática, o Judiciário não está isento de sofrer críticas e isso vale para os outros poderes”, declara.
 
O presidente informou ainda que representantes da OAB/MA irão participar do Ato Público que será promovido dia 31/01, pelo Conselho Federal da OAB, em Brasília, em defesa do CNJ.
 
ATO PÚBLICO – O anúncio do ato público, em Brasília, contra o esvaziamento do CNJ, foi dado pelo presidente do Conselho Federal da Ordem, Ophir Cavalcante, no último domingo (08/01), e contará com participação de juristas, parlamentares, artistas, jornalistas e diversas entidades da sociedade civil.

Representantes da Adepol discutem assuntos da Segurança Pública com presidente da OAB/MA


O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil do Maranhão (Adepol-MA), delegado Marconi Chaves Lima e o superintendente de Polícia Civil da Capital, delegado Sebastião Uchoa, estiveram reunidos nesta quinta-feira (02/02), com o presidente da OAB/MA, Mário Macieira, o tesoureiro da Seccional maranhense Valdênio Caminha, e o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem, Antônio Pedrosa. A pauta do encontro foi a situação do Sistema Prisional do Maranhão, a retirada dos presos de justiça das delegacias e o Serviço de Inteligência da Polícia Militar.
 
A reunião foi acompanhada por jornalistas e radialistas de vários veículos de comunicação de São Luís e pelo assessor jurídico da Adepol, o advogado Herberto Júnior. Indagado sobre se a OAB/MA iria ingressar com alguma representação, cobrando do Estado providências para a situação dos presos de justiça das delegacias e também sobre a interdição dos presídios, Mário Macieira respondeu que a Seccional maranhense ainda estava estudando o assunto.
Macieira também falou sobre a paralisação nas obras de construção de novos presídios. “Precisamos averiguar essa situação também, pois obra pública parada é desperdício de dinheiro do contribuinte”, declarou.
 
Já o presidente da Adepol, delegado Marconi Chaves, ressaltou que, ao procurar a OAB/MA, a entidade esperava um apoio da Seccional maranhense para o problema dos presos de justiça nas delegacias. “Não é missão constitucional da Polícia Civil receber esses presos. O Estado precisa propor uma solução para a transferência deles para os presídios de custódia e esperamos contar com o apoio da OAB/MA nessa nossa reivindicação”, informou.
 
CASO GEYSA ROCHA – Durante a reunião, Mário Macieira também falou sobre a prisão do jovem acusado de matar a advogada Geysa Rocha Pires, o estudante Thiago de Sousa, de 26 anos, preso no município de Buriticupu. “É um cidadão perigoso, que já confessou três assassinatos e que deve responder ao inquérito policial preso. É o que esperamos. A OAB/MA já solicitou à Justiça para atuar como assistente no caso, o que nos foi pedido pela família da advogada e é o que faremos”, afirmou.