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03 fevereiro 2012

Representantes da Adepol discutem assuntos da Segurança Pública com presidente da OAB/MA


O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil do Maranhão (Adepol-MA), delegado Marconi Chaves Lima e o superintendente de Polícia Civil da Capital, delegado Sebastião Uchoa, estiveram reunidos nesta quinta-feira (02/02), com o presidente da OAB/MA, Mário Macieira, o tesoureiro da Seccional maranhense Valdênio Caminha, e o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem, Antônio Pedrosa. A pauta do encontro foi a situação do Sistema Prisional do Maranhão, a retirada dos presos de justiça das delegacias e o Serviço de Inteligência da Polícia Militar.
 
A reunião foi acompanhada por jornalistas e radialistas de vários veículos de comunicação de São Luís e pelo assessor jurídico da Adepol, o advogado Herberto Júnior. Indagado sobre se a OAB/MA iria ingressar com alguma representação, cobrando do Estado providências para a situação dos presos de justiça das delegacias e também sobre a interdição dos presídios, Mário Macieira respondeu que a Seccional maranhense ainda estava estudando o assunto.
Macieira também falou sobre a paralisação nas obras de construção de novos presídios. “Precisamos averiguar essa situação também, pois obra pública parada é desperdício de dinheiro do contribuinte”, declarou.
 
Já o presidente da Adepol, delegado Marconi Chaves, ressaltou que, ao procurar a OAB/MA, a entidade esperava um apoio da Seccional maranhense para o problema dos presos de justiça nas delegacias. “Não é missão constitucional da Polícia Civil receber esses presos. O Estado precisa propor uma solução para a transferência deles para os presídios de custódia e esperamos contar com o apoio da OAB/MA nessa nossa reivindicação”, informou.
 
CASO GEYSA ROCHA – Durante a reunião, Mário Macieira também falou sobre a prisão do jovem acusado de matar a advogada Geysa Rocha Pires, o estudante Thiago de Sousa, de 26 anos, preso no município de Buriticupu. “É um cidadão perigoso, que já confessou três assassinatos e que deve responder ao inquérito policial preso. É o que esperamos. A OAB/MA já solicitou à Justiça para atuar como assistente no caso, o que nos foi pedido pela família da advogada e é o que faremos”, afirmou.

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